quarta-feira, agosto 24, 2005

Melhor que isto...

«Apoio a candidatura de Rui Rio à autarquia portuense. Não faria sentido que assim não fosse. Como há quatro anos integro – embora em lugar discreto – a lista candidata.
Aceitei ser candidato pelo trabalho realizado pelo actual Executivo municipal em que, além de Rui Rio, se destaca Paulo Morais. O Porto mudou e no meu ponto de vista para melhor.
Mas, a verdade, é que também penso que todas as outras candidaturas não são suficientes credíveis ou defendem o modelo de Cidade que eu advogo para que possam merecer o meu apoio e o apoio dos Portuenses.
Por isso digo: “Este Rio não pode parar!” A sua continuidade e da sua equipa é necessária para que o projecto iniciado em 2001 e duramente realizado ao longo deste mandato não seja posto em causa.
Lembro as obras inacabadas – aliás retratadas no primeiro cartaz de campanha do Dr. Assis – que o actual Executivo herdou de que o famoso e “importante” Túnel de Ceuta é um dos exemplos. Importante pelo simples e ridículo facto da actual Ministra da Cultura mais parecer, pela sua obsessiva e quase exclusiva acção, a ministra do Túnel de Ceuta.
Todas as obras inacabadas, da zona oriental à zona ocidental da Cidade, que na debandada dos festejos do “Porto, Capital da Cultura 2001”, a anterior Câmara deixou por concluir o actual Executivo Camarário terminou.
Em 2001, o Porto até pelo ar tristonho e a fuga dos seus habitantes, parecia uma qualquer cidade do terceiro mundo. Hoje, passados quatro anos, é comparável a qualquer grande metrópole europeia.
Mas fez mais. Lançou uma obra silenciosa que foi o saneamento financeiro e reestruturação das Direcções e Serviços municipais, dotando-os de coerência e racionalidade. Algo que já se sente pela criação do Gabinete do Munícipe. No futuro, porém, a acção da Câmara será reconhecida porque fará escola.
Mas, ao contrário dos que falam em “lista imbatível”, penso que nada está ganho e que é necessário trabalhar muito para alcançar os resultados esperados e que o Porto e os Portuenses merecem.
Só podem falar em invencibilidade aqueles que não estiveram na campanha de 2001, quando Fernando Gomes era o vencedor antecipado e os Portuenses elegeram o Dr. Rui Rio.
Só a imbecilidade de quem nada sabe, de quem faz política para se servir a si e não o povo, é que desconhece que não há invencíveis em democracia. Leiam a História Alemã e percebam como a República Weimar acabou.
Confesso a minha perplexidade pelo afastamento de Paulo Morais. Este juntamente com o Presidente, contribuiu para a mudança sufragada em 2001 e, consequentemente, para o desempenho político positivo da Câmara no plano municipal, nacional e internacional.
Pode-se dizer que Paulo Morais foi vereador de todos os pelouros, porque tem a capacidade de por todos se interessar e para todos trabalhar. Fê-lo com mestria de não “incomodar” os outros vereadores.
O sucesso de Rui Rio e Paulo Morais está na forma convicta e corajosa de estar e de fazer política. Têm princípios, objectivos e estratégia e agem de acordo com essa ética. Todos reconhecemos que este procedimento não é comum nos dias que correm. O normal, é que os políticos esqueçam os princípios e os objectivos à primeira dificuldade; confundam a estratégia com a táctica, revelando um desconhecimento profundo de ciência política e militar.
Rui Rio e Paulo Morais são feitos de um outro “barro” e, por isso, são dotados de uma cultura sólida, não cedendo à primeira dificuldade, são responsáveis e merecedores de confiança; não actuam com os olhos nas eleições seguintes e em satisfazer “clientelas”, mas preocupados com o bem comum.
Paulo Morais, queiram ou não os seus detractores e apesar deste interregno, que todos esperamos que seja brevíssimo, tem já um lugar de destaque na História do Porto e de Portugal.
Em relação às candidaturas do Partido Socialista e do Partido Comunista que concorre sob a sigla CDU, merecem-me algumas notas.
O primeiro contínua, como desde 1989, a apresentar como candidato à Câmara uma pessoa que não é nem vive no Porto.
Os primeiros cartazes da candidatura do Partido Socialista com uma rede, um capacete e tijolos com o slogan: “4 anos parados”, significa um desconhecimento total da Cidade actual.
As viagens Amarante, Lisboa, Estrasburgo, explicam que as imagens que o Dr. Assis tem do Porto sejam as que viu em 2001.
Além de não ter uma ideia do Porto, Assis tem mostrado que não tem uma estratégia para a Cidade, tantas e contraditórias são as suas opções para o Porto.
Como não tem ideias, rendeu-se ao Senhor Pinto da Costa, “oferecendo-lhe” a Câmara que é todos os Portuenses. Pode-se dizer, em jeito de caricatura, Assis, na esperança de ganhar votos e lhe darem ordem ás ideias, já beijou as mãos do “papa”. São submissões inconcebíveis em democracia.
Por uma questão de seriedade pessoal e política nunca aceitaria ser autarca em Amarante, pois, embora conheça e goste da Cidade, não a “entendo” de forma a poder ter nela responsabilidades políticas.
O Eng. Rui Sá, candidato CDU, como desde muito cedo denunciou Paulo Morais, muda com bastante frequência de opinião, dependo do local em que se encontra e a quem fala.
Não se pode esquecer, que o Eng. Rui Sá, apesar da demagogia que utiliza, é defensor do modelo repressivo soviético, em que a concepção de cidade é escura, uniforme, opressiva e geradora de desigualdade e marginalização da era soviética; é como que um regressar ao mundo fechado e desumano de 1980 com ideias de 1900.
Apesar das candidaturas adversárias serem incoerentes e demagógicas, nada está ganho e temos de estar atentos e trabalhar, até porque no caminho existem alguns “ramos” para ver se Rio cai neles.
Rui Rio não pode parar, pelo projecto que iniciou e que tem de continuar. Os Portuenses contam, apostam e têm nele uma enorme confiança!»

...nem mesmo na farmácia.

PS: Who the fuck is "João Cottim Oliveira"? Pseudónimo, pela certa. Uma escrita brilhante, bem pontuada, enfim, um mimo. Esqueceu-se, a alimária, que o dr. Morais já se finou. Não nos negócios autárquicos. Apenas na visibilidade e no carrinho de serviço público. Por falar nisso: utilizar bicicletas, aparentemente da CMP, em Caminha será legítimo?
PS2: O "Cottim" omite que Rui Sá foi o indispensável esteio de suporte à fantástica gestão do dr. Rio à frente da CMP. É mais um Cottim. Que maldade familiar. Ninguém se chama Cottim. Nem com dois "tês».
PS3: Andava à procura do editorial...

Pois

Evans David Gliwitzki, de 64 años, que se convirtió el pasado domingo en el primer ministro de la Iglesia Anglicana ordenado sacerdote católico en España, ha presidido por primera vez la eucaristía en la parroquia de Nuestra Señora del Carmen del camino de la Villa, en La Laguna.
Gliwitzki, que ha pasado la mayor parte de su vida en su país natal, Zimbabwe, en donde ejerció como párroco y vicario general de Diócesis de la Iglesia Anglicana, recibió la ordenación sacerdotal en su grado de presbítero en una ceremonia oficiada en la Iglesia de Nuestra Señora de la Concepción, en La Laguna, y que presidió el anterior obispo tinerfeño, Felipe Fernández.
A la ceremonia en la que se ordenó sacerdote asistió gran parte del clero de la Diócesis tinerfeña y resultó muy emotiva, sobre todo, por la presencia de la esposa del nuevo sacerdote y sus dos hijas, de 40 y 30 años, que llegaron a la isla procedentes de Gran Bretaña y del Reino Unido, y a las que acompañaba la hija de una de ellas.
Gliwitzki se emocionó mucho durante la ceremonia y el encuentro final con su mujer, Patricia, fue "muy efusivo", añadieron las fuentes.
No obstante, el Obispado de Tenerife precisó que la ordenación sacerdotal de un casado no es una vía de acceso a la abolición del celibato católico, sino "una muy singular excepción" en consideración a su situación y a sus peculiares circunstancias, al provenir de la Iglesia Anglicana, que sí acepta el matrimonio de sus ministros.
Parte de la emoción de Gliwitzki se debía además al hecho de que ha luchado "tanto" por la unidad de los cristianos, y con su ordenación ve "reconocido su empeño".
También se ha mostrado satisfecho el actual administrador apostólico de la Diócesis Nivariense, Felipe Fernández, quien aceptó desde el principio la propuesta de la Conferencia Episcopal española de supervisar el período de formación en la teología católica, y que solicitó la autorización pertinente para su ordenación como sacerdote a la Santa Sede.
Esta es además la última ceremonia de ordenación sacerdotal que oficia Felipe Fernández, quien abandona el episcopado tinerfeño por motivos de salud y será sustituido el 4 de septiembre por Bernardo Álvarez.
Desde junio
Las fuentes del Obispado señalaron además que Evans David Gliwitzki fue ordenado diácono en junio, que es un paso previo al sacerdocio y que implica que no puede celebrar la eucaristía ni impartir la comunión y la extremaunción.
Asimismo, Gliwitzki dejó de ser oficialmente ministro de la Iglesia Anglicana en cuanto solicitó ser incluido en la fe católica y pidió que empezase el proceso para su ordenación sacerdotal.
La solicitud de ministros anglicanos de ser ordenados sacerdotes católicos "es algo más frecuente" en el Reino Unido y en este caso, como en el de Gliwitzki, se estudia las circunstancias individuales y si el postulante cumple los requisitos.
Durante su etapa como ministro anglicano Gliwitzki viajó con frecuencia a Roma como integrante de la delegación anglicana en conversaciones con el Vaticano, donde en diversas ocasiones escuchó los consejos del entonces cardenal Joseph Ratzinger, sobre todo en materia de disciplina sacramental.

Tudo isto em www.elmundo.es

E pronto. Como se de futebol se tratasse, a Igreja Católica, o Vaticano de Bento XVI, Ratzinger, cardeal da Congregação da Doutrina e da Fé, sociedade anónima herdeira do Tribunal do Santo Ofício, dita Inquisição, arruma as coisas.
Sacerdotes casados só mesmo por transferência.
Paulo Barbosa? Jorge Mendes? José Veiga?
Só gostava de conhecer o nome do empresário.
E pronto...
...Pronto, porque me vou de novo para o Minho.
Até mais logo...

terça-feira, agosto 23, 2005

Esclareçam-me, por favor!

Acabo de saber que o douto colectivo do Tribunal de Águeda absolveu todos os réus no caso que envolveu um deputado, Cruz Silva, o presidente da Câmara, Castro Azevedo e um obscuro presidente de uma junta de freguesia, curiosamente de S. João da Madeira.
A história é simples. Cruz Silva fabricava tubos, colas e tintas. O negócio corria mal. Por isso não facturava as vendas nem pagava IVA. O amigo, Castro Azevedo, comprava toda a produção. A Câmara de Águeda chegou a receber mercadoria aos domingos. Que nunca ninguém viu ou soube do destino. Azevedo pagava em cheques da autarquia que iam directamente para a conta pessoal do deputado e, por vezes, para o bolso do presidente da junta.
Cruz Silva foi deputado. De renome. Já tentei apurar quantas vezes interveio em plenário ou comissões. Em vão... Apenas utilizou, até ao limite do possível, a imunidade parlamentar para fugir à justiça.
Castro Azevedo está suspenso do mandato autárquico.
Dos outros réus, pouco importa falar.
De três uma.
Ou o caso não passou de uma inventona para tramar o PSD.
Ou a investigação e instrução do processo foi (deliberada ou involuntariamente, por incompetência) mal conduzida.
Ou o douto colectivo foi sensível à realidade sócio-cultural-político-económica dos réus.
Qualquer destas hipóteses exige cabal esclarecimento.
Que, a surgir, e conhecendo os meandros da "nossa" justiça, deverá acontecer lá para 2015...
PS: E as questões fiscais?

segunda-feira, agosto 22, 2005

Um Minho castanho

De passagem por Matosinhos, relembro imagens que vi na semana passada. O Minho pasto de chamas. Fumo intenso, fuligem em todo o lado, um intenso cheiro a queimado. Gente à beira do desespero. Casas queimadas, árvores transformadas em tochas e foguetes, muitos foguetes.
Dizem que os bombeiros deverão estar sempre presentes aquando do lançamento destes dispositivos pirotécnicos cuja utilidade ou benefício desconheço. Aliás, acho o ritual de uma imbecilidade, de um primitivismo a toda a prova. A verdade é que não há festa popular sem os ditos rebentamentos. Volta e meia, apanho canas no terraço...
Não me espanta nada que o País continue a arder.
A este ritmo, para o ano estaremos libertos de nova "época de fogos".
Porque as couves, se as houver, não ardem tão bem como a nossa floresta.
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PS: A responsabilidade desta catástrofe não é exclusiva do Estado. Ou do Governo. É de todos nós. Porque também somos o Estado...

sexta-feira, agosto 12, 2005

Meio século

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Parabéns!

Lá me vou...

Dentro de algumas (poucas) horas regresso ao Minho.
Saio deste amontoado de casotas, entro naquela fita preta à esquerda e, uma horita depois, lá estarei. Companhias ímpares, muitas copas (*), noites e conversas intermináveis, praia e outras coisas que tais.
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PS: A "horita" é o meu (actual) melhor, já que ao fim de não-sei-quantos-anos de carta fui apanhado por um Subaru tinhoso. O que, no mínimo, significa cento e não-sei-bem-quantos "aéreos" e pr'aí uns três/seis meses de pena suspensa. Borrei a pintura. Lá se foi o CV limpo...
PS2: Parece que a melhor discoteca da zona, a Sereia da Gelfa (divertimento garantido durante várias horas, a pista pulava e girava) encerrou. Abaixo-assinado em curso contra esta iníqua decisão.
(*) Há transportes alternativos.

Lamento

Há 620 anos, assinalados no domingo, aconteceu-nos um desastre.
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Parece que ganhamos uma batalha, mas perdemos a guerra do futuro.

quarta-feira, agosto 10, 2005

Caro Mik

A fazer fé (qu'eu gosto mesmo desta expressão) no que dizes, metade das minhas críticas são injustificadas.
Assim sendo, as minhas desculpas.
Mas como saberás por experiência própria, já vi, vimos, recos a andar de bicicleta.
Se a sondagem era, é do «PJ», apenas me resta renovar o lamento pela forma como a dita foi tratada.
Espanta-me, apenas, que a "propriedade" da dita não tenha sido devidamente destacada. Aliás, por "obra do diabo" já a conhecia. Imagina de onde poderá ter vindo...
PS: Pessoalmente, a partir do dia 17 (?), conto-te tudo...

segunda-feira, agosto 08, 2005

Sondagem

Quem me conhece sabe que, com alguma facilidade, admito ter errado. Normalmente, isso acontece fruto da emoção. Que, consabidamente, comporta alguma irracionalidade.
A correcção é SEMPRE feita desde que me sejam fornecidos elementos que desconheço.
O que não aconteceu, ou acontece, no caso da sondagem eleitoral de Amarante.
Presumo e assumo que a edição electrónica de «O Primeiro de Janeiro» corresponde à realidade, isto é, ao papel.
Assim sendo, em minha opinião, a dita sondagem nunca deveria ter sido publicada.
O texto é anónimo. A ficha técnica poderia ter sido gizada no final de um jantar de amigos. A sondagem não é de «O Primeiro de Janeiro». Sustento, até prova em contrário, que foi encomendada e dada ao «PJ» pelo beneficiário.
Admito que o jornal ou um dos seus jornalistas tenha tido acesso à dita em primeira mão. Mas, em nenhuma circunstância, deveria ter sido publicado do modo como o foi.
É uma opinião. Apenas uma. Mais uma. Que, em circunstância alguma pretendeu beliscar a dignidade e integridade pessoal e profissional de ALGUNS jornalistas que permanecem ao serviço do título.

Atrasado, mas subscrevo

MICRO-CAUSAS:
PODE O GOVERNO SFF COLOCAR EM LINHA OS ESTUDOS SOBRE O AEROPORTO DA OTA PARA QUE NA SOCIEDADE PORTUGUESA SE VALORIZE MAIS A “BUSCA DE SOLUÇÕES” EM DETRIMENTO DA “ESPECULAÇÃO”?

"Respeito muito os signatários, mas há sociedades que valorizam mais a especulação e a análise, enquanto outras valorizam mais a busca de soluções."
(Manuel Pinho, Diário Económico, 28-07-07)
em www.abrupto.blogspot.com e em mais umas boas dezenas

sexta-feira, agosto 05, 2005

Cúmulo da desfaçatez

Para uma empresa quase diariamente visitada pelo Fisco, com credores vários à perna, com vendas confidenciais e um número onírico de assinantes, o matutino de referência do Porto, dirigido por uma "veterana jornalista" (como refere a página electrónica d'A Folha Cultural que, aliás, contém vários erros ortográficos) publica hoje uma sondagem sobre as intenções de voto nas próximas eleções autárquicas em Amarante.
Muito gostava de saber quanto é que «O Primeiro de Janeiro» cobrou pela publicação de uma amostragem que, cheira à légua, foi encomendada e paga pelo inefável Avelino Ferreira Torres.
Atentem bem no texto (anónimo) de suporte e, sobretudo, na ficha técnica.
E depois digam-me: não haverá limites para o descaramento?
PS1: Ou será que o grande grupo económico de Oliveira de Azeméis tem alguns interesses imobiliários no Marco ou Amarante, daqueles que necessitam de um "empurrãozito" facilitador?
PS2: Espero que «O Comércio do Porto» viva com dignidade. Mas se tiver de morrer, que o faça com dignidade. Para não cair nas mãos de certos auto-intitulados empresários... Ou de "veteranas jornalistas"... Ou de funcionários partidários...

quinta-feira, agosto 04, 2005

Pois

Continuo a pensar que estaríamos todos muito melhor se este grupo de facínoras tivesse morrido à nascença.
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quarta-feira, agosto 03, 2005

Um estranho odor

Há algo de estranho no processo d'O Comércio do Porto.
Alguns, mais próximos, profissional e afectivamente, já terão começado a rosnar algo semelhante a: "O gajo (ajectivo, neste caso) ainda não disse nada?"
Pois que, o gajo, sou eu.
Em termos profissionais plagio um rematado filho da puta, julgo que ainda vivo, cujas virtudes visíveis foram: enganar e chular tudo e todos e, no limite, escrever razoavelmente. Dizia o "artista": "A mim, só me falta levar no cu e morrer!" Como se auto-intitulava militante activo do PCP, seguramente levou no olho. Quanto a morrer, fico à espera para comemorar. Por nojo (nada tem a ver com luto) não grafo o nome. Só as iniciais: MD. Perdoem-me o ajuste (muito tardio) de contas.
Repito: há algo de estranho neste processo. A Prensa Ibérica em silêncio. O "fantástico" director-geral, ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas (só mesmo os medíocres é que querem tal lugar ou, ressalvo, oportunistas e/ou funcionários do partido) está de férias, apenas para ver se arranja outro MBO para, a exemplo do que fez com a Impresa de Balsemão, enganar mais alguns incautos.
Quanto ao director do "CP", dizem-me, comenta jogos de futebol na televisão no mesmo dia em que o "seu" jornal cessa publicação. [Não me espanta nada a ser verdade]
Equanto isto, o blog prossegue uma catarse inexplicável...
...Vistas bem as coisas, já não sei o que tenho a ver com isto. O Toninho já se foi, o Maurício não sei, o Pedro filho do Sérgio também não sei [haverá outros que conheço e de quem serei amigo mas não recordo] e surge gente a falar de tempos tenebrosos. [há um post verdadeiramente repugnante, assinado por um ex-director, também ele responsável pelo declíneo do título]
Que conheci aí. Pessoalmente. Mas na Avenida dos Aliados.
O processo cheira mal. Não sei se cheira a Lisboa. Mas cheira a Oliveira, seja ela de Azeméis ou de "quim", de rio de merda ou de rias baixas mas, sobretudo, a uma manobra planeada ao milímetro por dois auto-intitulados directores.
Perdoem-me a franqueza: cheira a merda à légua...

terça-feira, agosto 02, 2005

Apenas de memória e em Moledo

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Não sei mesmo por onde começar. Hesito entre vários assuntos. Não consigo hierarquizar o que pretendo dizer. Sendo assim, vou a eito. À sorte e à morte e que Deus nos proteja.

Citações prévias: “He must be between neverland and goodbye”. Os cinéfilos entender-me-ão. (Aos outros recomendo a compra, em DVD, do filme de Clint Eastwood).
“Não te negues a nada, não te ofereças para nada e seja o que Deus quiser”. Li isto na ÚNICA do arqº. Saraiva e terá sido proferida por um dos descendentes/herdeiros de Sebastião José de Carvalho e Mello, dito Marquês de Pombal.

A primeira ajusta-se na perfeição à minha vontade/ambição. A segunda, exceptuando a primeira asserção, cumpri e cumpro-a até ao fim. Se não me tivesse recusado a nada, estaria hoje, e ainda, empregado. Obrigado, a quem me gerou, por me ter possibilitado tamanha ousadia há um ano. Isto é: recusar-me a lamber botas de gente pouco recomendável.

Findo isto, vamos ao que interessa.

24 anos depois, regressei a Vilar de Mouros. Gostei do que ouvi. Não digo o quê ou quem por respeito às actuais gerações. Confesso ter sentido alguma nostalgia e inveja. Mas as noites no “P’ra lá caminha” são irresistíveis. (Obrigado à “Santinha”, à Maria Amélia e, sobretudo, ao Amigo e ex-companheiro blogosférico.)

Almocei/almoçamos em Paredes de Coura, no Conselheiro/Vilaça, com amigos de antanho. Obrigado, M e HVD. A próxima será cá em casa, com tintos a preceito. Ou noutro sítio qualquer…

Campos Cunha foi-se. Veio Teixeira Santos. O primeiro, assim penso, um técnico e académico sem mácula. Politicamente inapto. Este, vamos lá ver…

TGV e OTA? Por favor, expliquem-nos isso tudo muito bem. É que, até hoje, ainda não percebi as vantagens dessas opções. Com excepção da banca e das grandes construtoras – dois sectores que pagam os impostos que querem e quando querem e que são os grandes financiadores dos partidos – ainda ninguém veio defender tais projectos.

Limitação de mandatos. Lá para 2013 e só para os autarcas. Até lá, venha o bokassa da Madeira e outros que tais. Grande PS e grande PSD. É mesmo assim!... (Marques Mendes é mesmo um líder menor, refém dos Marques Guedes/Guilhermes Silvas e outros que tais.)

Soares vs Cavaco? Deuses! Será que, para não ver de novo o ex-PM a espumar, terei que “abraçar” um MASP3? Por favor, poupem-me! …

Depois da Galp-Energia, descobri agora outro potencial grande emprego. Na Abraço, de Margarida Martins. O único problema que detecto é odiar esta OPORTUNISTA que vive à custa dos meus impostos e que nunca me deixou entrar no Frágil. É, mesmo, um grande negócio…

Foi-se A Capital e O Comércio do Porto. Pelo menos no imediato. Leio lamentos balofos e acusações injustas. Do primeiro título não falarei por desconhecimento de causa. Do segundo sim. Andei por lá, nos idos de oitenta, às ordens do inefável Manuel Teixeira, administrador da Lusomundo e actual chefe de gabinete do rio pestilento que governa o Porto. (Por falar nisso, tenho avistado ao longe o número 2 deste grande líder, aparentemente acabrunhado. Alugou casinha em Caminha. Será que a mansão da Praia da Amorosa se foi?)
Os responsáveis disto tudo têm nomes. A saber: o PSD que empregou ali todos os seus fiéis, de Manuel Teixeira a Alberto Carvalho. A Gilda mais o “artista” de Oliveira de Azeméis. Finalmente, António Matos, o tal que “comprou” A Capital ao Balsemão e, depois, teve lábia suficiente para enganar a Prensa Ibérica. Em última instância, este é o grande responsável. Não menciono mais ninguém por razões óbvias…

Dito isto, e já lá vão muitos parágrafos, prometo hibernar mais uns dias em terras do Minho.

(Imagem de Fausto Vasconcellos)