Melhor que isto...
Aceitei ser candidato pelo trabalho realizado pelo actual Executivo municipal em que, além de Rui Rio, se destaca Paulo Morais. O Porto mudou e no meu ponto de vista para melhor.
Mas, a verdade, é que também penso que todas as outras candidaturas não são suficientes credíveis ou defendem o modelo de Cidade que eu advogo para que possam merecer o meu apoio e o apoio dos Portuenses.
Por isso digo: “Este Rio não pode parar!” A sua continuidade e da sua equipa é necessária para que o projecto iniciado em 2001 e duramente realizado ao longo deste mandato não seja posto em causa.
Lembro as obras inacabadas – aliás retratadas no primeiro cartaz de campanha do Dr. Assis – que o actual Executivo herdou de que o famoso e “importante” Túnel de Ceuta é um dos exemplos. Importante pelo simples e ridículo facto da actual Ministra da Cultura mais parecer, pela sua obsessiva e quase exclusiva acção, a ministra do Túnel de Ceuta.
Todas as obras inacabadas, da zona oriental à zona ocidental da Cidade, que na debandada dos festejos do “Porto, Capital da Cultura 2001”, a anterior Câmara deixou por concluir o actual Executivo Camarário terminou.
Em 2001, o Porto até pelo ar tristonho e a fuga dos seus habitantes, parecia uma qualquer cidade do terceiro mundo. Hoje, passados quatro anos, é comparável a qualquer grande metrópole europeia.
Mas fez mais. Lançou uma obra silenciosa que foi o saneamento financeiro e reestruturação das Direcções e Serviços municipais, dotando-os de coerência e racionalidade. Algo que já se sente pela criação do Gabinete do Munícipe. No futuro, porém, a acção da Câmara será reconhecida porque fará escola.
Mas, ao contrário dos que falam em “lista imbatível”, penso que nada está ganho e que é necessário trabalhar muito para alcançar os resultados esperados e que o Porto e os Portuenses merecem.
Só podem falar em invencibilidade aqueles que não estiveram na campanha de 2001, quando Fernando Gomes era o vencedor antecipado e os Portuenses elegeram o Dr. Rui Rio.
Só a imbecilidade de quem nada sabe, de quem faz política para se servir a si e não o povo, é que desconhece que não há invencíveis em democracia. Leiam a História Alemã e percebam como a República Weimar acabou.
Confesso a minha perplexidade pelo afastamento de Paulo Morais. Este juntamente com o Presidente, contribuiu para a mudança sufragada em 2001 e, consequentemente, para o desempenho político positivo da Câmara no plano municipal, nacional e internacional.
Pode-se dizer que Paulo Morais foi vereador de todos os pelouros, porque tem a capacidade de por todos se interessar e para todos trabalhar. Fê-lo com mestria de não “incomodar” os outros vereadores.
O sucesso de Rui Rio e Paulo Morais está na forma convicta e corajosa de estar e de fazer política. Têm princípios, objectivos e estratégia e agem de acordo com essa ética. Todos reconhecemos que este procedimento não é comum nos dias que correm. O normal, é que os políticos esqueçam os princípios e os objectivos à primeira dificuldade; confundam a estratégia com a táctica, revelando um desconhecimento profundo de ciência política e militar.
Rui Rio e Paulo Morais são feitos de um outro “barro” e, por isso, são dotados de uma cultura sólida, não cedendo à primeira dificuldade, são responsáveis e merecedores de confiança; não actuam com os olhos nas eleições seguintes e em satisfazer “clientelas”, mas preocupados com o bem comum.
Paulo Morais, queiram ou não os seus detractores e apesar deste interregno, que todos esperamos que seja brevíssimo, tem já um lugar de destaque na História do Porto e de Portugal.
Em relação às candidaturas do Partido Socialista e do Partido Comunista que concorre sob a sigla CDU, merecem-me algumas notas.
O primeiro contínua, como desde 1989, a apresentar como candidato à Câmara uma pessoa que não é nem vive no Porto.
Os primeiros cartazes da candidatura do Partido Socialista com uma rede, um capacete e tijolos com o slogan: “4 anos parados”, significa um desconhecimento total da Cidade actual.
As viagens Amarante, Lisboa, Estrasburgo, explicam que as imagens que o Dr. Assis tem do Porto sejam as que viu em 2001.
Além de não ter uma ideia do Porto, Assis tem mostrado que não tem uma estratégia para a Cidade, tantas e contraditórias são as suas opções para o Porto.
Como não tem ideias, rendeu-se ao Senhor Pinto da Costa, “oferecendo-lhe” a Câmara que é todos os Portuenses. Pode-se dizer, em jeito de caricatura, Assis, na esperança de ganhar votos e lhe darem ordem ás ideias, já beijou as mãos do “papa”. São submissões inconcebíveis em democracia.
Por uma questão de seriedade pessoal e política nunca aceitaria ser autarca em Amarante, pois, embora conheça e goste da Cidade, não a “entendo” de forma a poder ter nela responsabilidades políticas.
O Eng. Rui Sá, candidato CDU, como desde muito cedo denunciou Paulo Morais, muda com bastante frequência de opinião, dependo do local em que se encontra e a quem fala.
Não se pode esquecer, que o Eng. Rui Sá, apesar da demagogia que utiliza, é defensor do modelo repressivo soviético, em que a concepção de cidade é escura, uniforme, opressiva e geradora de desigualdade e marginalização da era soviética; é como que um regressar ao mundo fechado e desumano de 1980 com ideias de 1900.
Apesar das candidaturas adversárias serem incoerentes e demagógicas, nada está ganho e temos de estar atentos e trabalhar, até porque no caminho existem alguns “ramos” para ver se Rio cai neles.
Rui Rio não pode parar, pelo projecto que iniciou e que tem de continuar. Os Portuenses contam, apostam e têm nele uma enorme confiança!»
...nem mesmo na farmácia.
PS: Who the fuck is "João Cottim Oliveira"? Pseudónimo, pela certa. Uma escrita brilhante, bem pontuada, enfim, um mimo. Esqueceu-se, a alimária, que o dr. Morais já se finou. Não nos negócios autárquicos. Apenas na visibilidade e no carrinho de serviço público. Por falar nisso: utilizar bicicletas, aparentemente da CMP, em Caminha será legítimo?
PS2: O "Cottim" omite que Rui Sá foi o indispensável esteio de suporte à fantástica gestão do dr. Rio à frente da CMP. É mais um Cottim. Que maldade familiar. Ninguém se chama Cottim. Nem com dois "tês».
PS3: Andava à procura do editorial...