sexta-feira, novembro 25, 2005

Be cool

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I don't need such excuses...

En Français...

Un(e) résistant(e)...
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...serà toujours mon/ma copain/copine...
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...mais pas un(e) "clown".

quinta-feira, novembro 24, 2005

Até que...

Enquanto logo mais à noitinha, se tudo correr bem, me despedirei de mais um naco do meu passado, continuo a olhar o futuro com esperança redobrada...

Não há, não haverá justificações ou explicações acessórias.
Tudo isto para dizer que ainda estou vivo, mas permaneço em silêncio. Até que...

terça-feira, novembro 15, 2005

Hu Jintao

Un sistema judicial arbitrário en que o réu, que pode ser detido por comportamento ilegal (sem que esteja definido o que é isso), não tem direito a um advogado e deve, por si, demonstrar a sua inocência. Pena de morte prevista para 68 delitos. Tortura como meio válido de obter confissões, ainda que oficialmente se sustente o contrário. Um absoluto controlo da informação e uns meios de comunicação social que pintam tudo cor de rosa, quando 90% da população sobrevive com cerca de 3 € por mês. Desalojamentos e despedimentos massivos, sem qualquer tipo de compensação. Toda e qualquer forma de protesto público proibida e perseguida como delito.
Não é ficção retirada de livros como o 1984 de George Orwell ou O Processo de Kafka. É a realidade no Estado chinês, em pleno século XXI.
E ainda permitem a esse senhor, com um nome impronunciável (Hu Jintao), passear-se impudica e triunfalmente por diversos países europeus, em visita de Estado, celebrando inúmeros acordos de todo o tipo. É triste. Vergonhosamente triste.

Rosa Brava

No domingo fomos a um esplêndido restaurante mexicano. Uma margarita de fresa para dar início oficial ao repasto. De entrada, um esplendidamente picante guacamole com nachos. A seguir, um burrito de pollo que me encheu completamente o bandulho. Para terminar uma crepa con dulce de leche, manzana y canela. A acompanhar, uma Coronita fresca. Com uma rodela de limão claro.
No Rosa Brava, na Via Laietana. Para regressar.

Hipocritamente puritana

Um menor, em Espanha, pode consumir drogas sem sanção, ter porte de arma de caça, casar-se, consentir relações sexuais, submeter-se a uma operação de cirurgia estética e trabalhar. Mas com a entrada em vigor da impúdica lei anti-tabaco espanhola, não poderá, daqui em diante, entrar num local onde seja permitido fumar, quer esteja ou não acompanhado por um adulto.
Seria para rir, se não fosse sério de mais para se reflectir.
A nova lei proíbe os menores entrar em locais onde seja permitido fumar e prevê fortes sanções aos proprietários que infrinjam as suas normas. Ou seja, a próxima vez que derem um salto a Espanha, com os vossos filhos, e quiserem ir a um café onde seja permitido fumar, é favor deixá-los à porta, entretidos com umas gomas. E não se desculpem com a ignorância, porque, como sabem, o desconhecimento da lei não aproveita a ninguém.
Mas o ridículo é que ninguém pode chamar à atenção um adolescente que esteja a fumar, porque, ainda que não possa nem estar num local onde seja permitido fumar nem comprar cigarros, pode fumá-los (!).
Para acentuar ainda mais a hipocrisia e invasão impúdica que propõe esta lei, não está permitido fumar nem em casamentos, nem em baptizados, nem em comunhões. Sim, leram bem. Todo o tipo de celebrações onde não haja uma sala expressamente para fumar, deve estar impoluto e isento de qualquer vestígio de nicotina. É obra!
Vamos aos paradoxos desta legislação hipocritamente puritana.
Segundo dados do departamento de Armas da Guarda Civil espanhola, 12.406 menores têm uso e porte de arma de caça. Mas não é tudo: para a poderem utilizar, têm que estar prudentemente acompanhados por um adulto e não terão a licença de caça até aos 18 anos (!).
O consumo de drogas não está penalmente sancionado no ordenamento espanhol. Está proibido o tráfico de droga, mas não o seu consumo. Resta saber como é que alguém pode ter acesso á droga sem ter havido um tráfico anterior, mas enfim, vá-se lá compreender o pudico legislador. A verdade é que não há sanção nenhuma para aquele menor que se drogue com heroína, sempre e quando o faça na placidez da sua casa, claro: vá-se lá expor os podres da sociedade…

Mais. Os menores podem casar-se a partir dos 14 anos com dispensa judicial, ou dos 16 com autorização dos pais ou emancipação. Podem ter relações sexuais desde os 13 anos, inclusivamente com adultos. Podem trabalhar a partir dos 16 anos. Podem assistir à violência, no cinema, na televisão e nos jogos de computador. Podem alugar filmes não recomendados para a sua idade, mas estão proibidos de ver conteúdo pornográfico na Internet. Podem testar validamente a partir dos 14 anos, ante o notário. Podem doar orgãos com consentimento paterno. Podem fazer uma cirurgia estética a partir dos 16 anos com autorização dos pais, mas na Comunidade Autónoma de Madrid, por exemplo, estão proibidos de se tatuar ou fazer piercings.

Não termino sem antes transcrever o texto de uma B.D. que vinha noutro dia no El País. Uma conversa entre pai e filho, à entrada de um café:
- Mira Guille…me esperas un ratito en la puerta porque, como aquí se fuma, tu no puedes estar. Luego ya sí eso te llevo al cine a ver una película de ultra-violencia de esas que te gustan… ¿vale?
- ¡vale, pues me fumo un cigarrillo fuera, que eso sí que me dejan!

Assim se está a tornar a sociedade espanhola. E a portuguesa. E a americana (!). A ocidental, tout court. Soporífera. Hipocritamente puritana.

Reencontro de Amigos

Vim para Barcelona com a certeza que a Saudade, essa palavra incontornavelmente portuguesa, me impulsionaria a reatar a escrita no "A torto e a Direito". Quis o destino que não fosse assim. É, pois, para aqui que, a convite do seu mentor, mudo as malas e a bagagem da escrita.
Não estou nas margens do Minho, nem perto disso. Estou, isso sim, a 1000kms geográficos de Portugal e, talvez, a 1000kms de distância da actual realidade político-social portuguesa. Para o bem e para o mal. Por isso não prometo escrever muito sobre o meu País. Prometo, porém, falar de tudo o que me der na real gana, a torto e a direito e, sobretudo, sem receios, como sempre. Disse um dia, noutro espaço, que "falaria de tudo e de nada, de Política e de Futebol, de Música e de Direito, de tudo e de nada e de tantas outras coisas".
É o que aqui farei.

quinta-feira, novembro 10, 2005

Agora...

...Que tudo, ou quase tudo, parece correr sobre rodas, prometo regressar.
Há, por aí, alguns temas a glosar...
Do esgoto em que se transformou a minha cidade natal, às presidenciais, ao orçamento e às "manifs" pelos direitos adquiridos, passando pelo julgamento da Casa Pia...
...Vejam bem a ciclópica tarefa que tenho pela frente.
PS: Já me esquecia de Macedo Vieira e seus pares...
...Agora vou dormir. É hora e tempo...

quarta-feira, novembro 09, 2005

Vejam bem...

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...ao que estaremos sujeitos!

quinta-feira, novembro 03, 2005

Simplesmente notável...

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