Crise para que te quero?

Há menos de seis horas vi um grunho português - pelo menos o carro tinha matrícula lusa - ao volante de um carro destes. Crise? Qual crise? Fisco? Qual fisco?

Informo os menos atentos que o preço deste carro paga entre sete e oito casas como a minha. E tudo isto não passa de inveja pura. Embora o dito popó não caiba na minha garagem...
Já agora: o grunho teve bom gosto ou foi bem aconselhado. Era verde, este Bentley Continental GT...

Mais logo...

De pequenino...

...se grita: Campeões, campeões, nós somos campeões!...

32 anos depois, ainda e sempre obrigado

...especialmente a este

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Durante anos, fomos assim...

...mas, já na década de 70, as coisas eram assim...

A capa da revista Flama é de 1953.
O documento seguinte data de Agosto de 1971 - é o primeiro número - altura em que este vosso que se assina, já lá andava...
PS: Porque justo e merecido, aqui fica o meu agradecimento à família Vasconcellos que, embora coagida pela persistência, me "nomeou" fiel depositário de um pequeno espólio histórico que, nestes próximos dias, revelarei. Lamento, apenas, não ter na minha posse um scanner digno desse nome. Mas quem dá o que tem... a mais não é obrigado.

Olé e mais nada

O deste ano já cá canta

Obrigado a estes, justa e injustamente tão criticados...

...que estiveram na origem de mais uma festa rija!

Homenagem ao talento

Divertimento inocente

Têm toda a razão, suas excelências os oficiais generais das Forças Armadas Portuguesas em exigir que o número de vagas se mantenha inalterado há duas décadas. O prestígio do país também se afere pelo número e, sobretudo, pela qualidade dos seus militares.
Na Marinha, por exemplo, sem submarinos, sem fragatas decentes, com alguns helicópteros mas sem lanchas, os marujos divertem-se.

Porque há sempre uns inocentes que pagam impostos...

Suão

Com uma noite destas, aí pelos idos de oitenta, não havia maneira de travar uma ida ao Algarve. Nem que fosse para aproveitar os tradicionais dois dias de folga aos quais, se conseguíssemos "tanguear" o chefe de serviço, poderíamos juntar mais um ou dois, as ditas folgas de compensação.
Não demorava nada. Era só ir a casa, fazer o saco, e ala que se faz tarde. Eram viagens inacreditáveis. A A1 era uma miragem e, a partir de Vila Franca de Xira, estrada nacional, sff.
Horas e horas depois, lá estávamos nos Olhos d'Água. Dormida na praia e, depois, casa. O ritual era sempre o mesmo. O "suão", o mesmo vento que agora ouço e sinto aqui em Matosinhos, dizia-se, trazia o aroma do "hax" de Marrocos. Mentira! Trazia, isso sim, o princípio do Sol!
E muita sede. Esta que, mesmo os infantes, parecem sentir.

Relembro um regresso particularmente atribulado. Com ameaças de processo disciplinar pelo(s) [enésimos] atraso(s) na chegada à Redacção.
Só mesmo um acidente, com mortos, nos livrou de mais uma chatice. Foi mesmo frente ao Batista Russo, pouco antes de Leiria. Obrigado ao chefe José Rodrigo...