quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Criatividade

A "Operação Alvarinho" identificou e/ou deteve alguns cidadãos marroquinos ali para os lados do Minho. "Drives" e computadores também terão sido apreendidos. Imeginem que as polícias portuguesa e espanhola/galega descobriram que em qualquer feira minhota há dois os três maroquinos a vender dvd's marados.
Conheço pessoalmente dois. Vão ambos a Moledo, principalmente no Verão e aos sábados. Um deles guia um Renault 21 Turbo e outro um BMW 530, ambos de matrícula espanhola.
Nunca lhes comprei nada. Por uma única razão. O leitor, já muito antigo, é daqueles que não lê cópias.
Mas o que mais me chamou a atenção foi o nome da operação. Alvarinho? Andarão bêbados ou nossos polícias ou ter-se-ão enganado no alvo?

terça-feira, fevereiro 26, 2008

Aceitam-se apostas

Até quando Joaquim Vieira, actual Provedor do Leitor do PÚBLICO, aguentará as trafulhices internas que ali se praticam em nome da qualidade jornalística?
O último texto já é esclarecedor. A "história" de um texto jornalístico desaparecido da edição on-line, estrategicamente trocado por um comunicado do Grupo Espírito Santo, assinado por um ex-jornalista do PÚBLICO é sintomática. As explicações do editor alegadamente responsável são, no mínimo, hilariantes. E muito, mas mesmo muito, suspeitas.
Joaquim Furtado e Rui Araújo já foram trucidados pela ética à prova de bala de JM Fernandes & sus muchachos...
Quanto tempo mais resistirá Joaquim Vieira?

Até mais loguinho

Rajoy e Zapatero estiveram os dois na televisão. No final, as sondagens "esmagaram" o líder do PP. Dentro de dias haverá um novo "round". A ver vamos...

...Claro que isto nada (será mesmo?) tem a ver com Portugal. Portas tenta a todo o transe escapar do escândalo Telmo Correia/Abel Pinheiro/Mário Assis Ferreira. Nem que, para isso, tenha de liquidar alguns dos seus ex-amigos. Nada de novo, pois não?...

...Menezes é uma verdadeira anedota. Politicamente não existe. Para cúmulo, Santana parece outro. Só que, o assunto do Casino de Lisboa ainda lhe pode bater à porta. Embora não acredite nessa possibilidade. Muito principalmente depois do procurador-geral da República ter decidido investigar esta negociata. Os resultados, a haver, serão tornados públicos lá para 2019...

...A gunaria, à parte o mau aspecto congénito, continua a não acertar uma. Depois de ter dado um enxerto ao Bexiga (cinturão negro de quê?), um obscuro ex-autarca e um advogado ainda mais obscuro, mas certamente qualificado para administrar a CP, por assuntos que NADA terão a ver com futebol ou com a Câmara da Gondomar, tentaram ontem bater num genuíno "azeiteiro", comentador residente da SIC-Noitícias. Voltaram a falhar.
(À parte achar que qualquer um deles tem cara para levar uns bons estalos, obviamente que condeno estas atitudes)

Até mais loguinho...

terça-feira, fevereiro 19, 2008

Preguiça

Apenas por isso, limito-me a reproduzir dois pontos do artigo de MST no Expresso de sábado passado.
Para já, mais não digo.


Manuel Alegre deu uma entrevista ao «Diário de Notícias», antecedendo o seu encontro com representantes do "meu milhão de votos" e reproduzindo as críticas que vem fazendo ao seu PS. Discordei de tudo o que disse, de fio a pavio. O problema deste Governo PS, ao contrário do que ele diz, não é com os pobres, mas sim com os ricos. O problema não são os reformados, os velhos, as crianças sem escola, os sem rendimentos alguns, em relação aos quais este Governo tem feito mais do que qualquer outro: o problema são as "offshores" para os milionários que querem fugir ao Fisco, os negócios de favor com o Estado, os 'camaradas' do partido e afiliados colocados estrategicamente nos pontos principais de decisão e influência económica. O problema não são as reformas tentadas na Saúde, na Educação, na Segurança Social, que são exactamente aquilo que de melhor o Governo Sócrates tem feito, enfrentando todos os lóbis instalados no imobilismo, no despesismo e na inoperância: o problema são as reformas por fazer, na Justiça, na Administração Local, no Ordenamento do Território. O problema não são os "abandonados pelo Estado", mas sim aqueles, ricos e pobres, que só sabem viver por conta do Estado, gastando em benefício próprio os recursos que a parte saudável do país produz. Diz Manuel Alegre que é preciso descobrir "o que é hoje o socialismo". Está descoberto há cinquenta anos: chama-se social-democracia e existe nos países do norte da Europa, que são os mais prósperos e os mais justos de todo o mundo. O resto é desconversa.

As revelações das conversas entre o ex-ministro do Turismo, Telmo Correia, o administrador dos casinos de Stanley Ho, Mário Assis Ferreira, e o sempre presente intermediário Abel Pinheiro, negociando entre si a forma de o sr. Ho não apenas beneficiar de uma lei de excepção para poder abrir um casino em Lisboa mas ainda tornar-se dono do edifício do Estado onde ele funciona, são por demais eloquentes do ponto a que chegámos. Verdadeiramente notável e desavergonhada foi a fórmula jurídica congeminada para que o ministro pudesse decidir a favor da pretensão do casino, fingindo que não decidia: bastava-lhe escrever e assinar "tomei conhecimento" numa informação onde se propunha essa dádiva. "Tomei conhecimento"...
Nós também

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Desilusão

Este fim-de-semana andei/andamos pela margem esquerda do Minho.
Só não fomos até Castro Laboreiro. Ficamo-nos por Melgaço.
E ali, como manda a memória, regressamos ao Panorama.
Que desilusão!
Possivelmente por estar sozinho nas lides de "encher o bandulho", optamos pelas "entradas". O que, recordo, eram de altíssima qualidade.
Hoje, porém, não passam de uma indústria vergonhosa.
Vistas bem as coisas, salvou-se um Alvarinho, cujo nome e preço me foram omitidos -não constam da factura -, uma "pera borrachona" - dispensei, por entender insultuosa, a presença de uma bola de gelado -, o Famous Grouse (um balde) e o café.
Quanto à conta, um INSULTO.
Voltarei lá, não sei se em breve, apenas para comprovar o que, para já, me é um dado adquirido. O Panorama já foi!!!

PS: A "peste" passou-se dos carretos e ainda hoje anda aqui aos saltos. Não tarda muito levá-la a ver os garranos, ali para os lados mais altos do Gerês. Prometo/prometemos não dar trabalho aos bombeiros nem dar nenhum passeio que exija resgate com helicóptero. Pagamos impostos...