O tráfico segundo a nobreza do pinheiro e do santo espírito
Se há ilícitos que merecem ser investigados e rigorosamente punidos, o tráfico de influências é um deles. Talvez o primeiro…
Como todos, talvez mais que todos, dado o acesso privilegiado à má-língua política, tive conhecimento de histórias do arco-da-velha.
Uma delas data do tempo do Bloco Central. Um ministro queixou-se publicamente do seu secretário de Estado porque, dois meses depois da posse, descobriu que este cobrava aos empreiteiros 10% de todas as obras, fossem elas de construção ou recuperação, relacionadas com o parque escolar. Recordo que, nesse tempo, todos os estabelecimentos de ensino eram tutelados pelo Estado.
Tudo isto para dizer que sempre estranhei a leveza com que Nobre Guedes “abandonou” a sua profissão para perder dinheiro numa carreira política, mesmo que ao nível ministerial.
Estranhei a sua sanha persecutória contra as construções na Serra da Arrábida, principalmente porque envolvendo uma casa pertença de um familiar de José Magalhães, então deputado do PS.
Veio depois a saber-se que (todo) o processo da casinha de Nobre Guedes na Arrábida estava e está eivado de ilegalidades, mentiras e cunhas. Falta saber se terá havido, ou não, subornos.
Agora, parece que o “justiceiro” ambientalista Nobre Guedes vai ter de explicar algumas coisas. Relacionadas com o património da Companhia das Lezírias e o Grupo Espírito Santo. Uns sobreiritos cortados, mais umas casinhas em Reserva Ecológica, e eis que Nobre Guedes e Abel Pinheiro, filho de Fernanda Pires da Silva, a senhora que conseguiu “vender” o Autódromo do Estoril ao Estado para não pagar as dívidas fiscais acumuladas ao longo de vinte anos, são arguidos e, este último, está em liberdade sob caução.
No meio deste negócio de amigos, Estado, CDS-PP e Grupo Espírito Santo, fiquei sem saber o nome dos elementos deste último “Estado” envolvidos no caso.
Para conhecer tudo isto, falta saber o envolvimento de Telmo Correia no caso.
Porque, quanto às manobras do ex-eanista, depois PSD, hoje será o quê ?, chamado Hermínio Martinho, ainda nada se sabe.
A única coisa que consta do seu brilhante currículo, é que foi o testa-de-ferro do PRD enquanto Eanes estava em Belém e à frente da Companhia das Lezírias assinou com o Grupo Espírito Santo um negócio “lesivo para o Estado”. Tribunal de Contas dixit.
Não foi preso nem, sequer, incomodado.
Já agora: continuam a achar que a magistratura não tem uma agenda política?
É que o caso da Portucale-Companhia das Lezírias tem anos e anos…
Claro que a quatro dias de eleições, a urgência do despacho avivou o cheiro a esturro.
É mais ou menos como Daniel Sanches e um negociozito de 400 e tal milhões de euros adjudicados à empresa de que ERA e É funcionário.
Pouco acredito na Justiça. Quando vir alguém condenado a pena de prisão efectiva por tráfico de influências pode ser que mude de opinião.
PS: querem apostar que, neste caso, o segredo de justiça vai ser respeitado até ao fim? E que nada mais se saberá?
Como todos, talvez mais que todos, dado o acesso privilegiado à má-língua política, tive conhecimento de histórias do arco-da-velha.
Uma delas data do tempo do Bloco Central. Um ministro queixou-se publicamente do seu secretário de Estado porque, dois meses depois da posse, descobriu que este cobrava aos empreiteiros 10% de todas as obras, fossem elas de construção ou recuperação, relacionadas com o parque escolar. Recordo que, nesse tempo, todos os estabelecimentos de ensino eram tutelados pelo Estado.
Tudo isto para dizer que sempre estranhei a leveza com que Nobre Guedes “abandonou” a sua profissão para perder dinheiro numa carreira política, mesmo que ao nível ministerial.
Estranhei a sua sanha persecutória contra as construções na Serra da Arrábida, principalmente porque envolvendo uma casa pertença de um familiar de José Magalhães, então deputado do PS.
Veio depois a saber-se que (todo) o processo da casinha de Nobre Guedes na Arrábida estava e está eivado de ilegalidades, mentiras e cunhas. Falta saber se terá havido, ou não, subornos.
Agora, parece que o “justiceiro” ambientalista Nobre Guedes vai ter de explicar algumas coisas. Relacionadas com o património da Companhia das Lezírias e o Grupo Espírito Santo. Uns sobreiritos cortados, mais umas casinhas em Reserva Ecológica, e eis que Nobre Guedes e Abel Pinheiro, filho de Fernanda Pires da Silva, a senhora que conseguiu “vender” o Autódromo do Estoril ao Estado para não pagar as dívidas fiscais acumuladas ao longo de vinte anos, são arguidos e, este último, está em liberdade sob caução.
No meio deste negócio de amigos, Estado, CDS-PP e Grupo Espírito Santo, fiquei sem saber o nome dos elementos deste último “Estado” envolvidos no caso.
Para conhecer tudo isto, falta saber o envolvimento de Telmo Correia no caso.
Porque, quanto às manobras do ex-eanista, depois PSD, hoje será o quê ?, chamado Hermínio Martinho, ainda nada se sabe.
A única coisa que consta do seu brilhante currículo, é que foi o testa-de-ferro do PRD enquanto Eanes estava em Belém e à frente da Companhia das Lezírias assinou com o Grupo Espírito Santo um negócio “lesivo para o Estado”. Tribunal de Contas dixit.
Não foi preso nem, sequer, incomodado.
Já agora: continuam a achar que a magistratura não tem uma agenda política?
É que o caso da Portucale-Companhia das Lezírias tem anos e anos…
Claro que a quatro dias de eleições, a urgência do despacho avivou o cheiro a esturro.
É mais ou menos como Daniel Sanches e um negociozito de 400 e tal milhões de euros adjudicados à empresa de que ERA e É funcionário.
Pouco acredito na Justiça. Quando vir alguém condenado a pena de prisão efectiva por tráfico de influências pode ser que mude de opinião.
PS: querem apostar que, neste caso, o segredo de justiça vai ser respeitado até ao fim? E que nada mais se saberá?
1 Comments:
Que falta fazem os teus pontos no ii, assim, sem adoçantes.
Abraço,
filinto
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