terça-feira, janeiro 25, 2005

Sem afecto algum e carregadinho de adoçante

Informo desde já que, muito possivelmente, o título não terá relação alguma com o texto. Mesmo assim não resisto.
Começo cronologicamente.
Não ouvi mas li algumas centenas de linhas, de vários autores, sobre o debate havido entre Paulo Portas e Francisco Louçã. Como nenhum deles me merece particular consideração ou afecto - salvo seja, encontrei a ligação com o título -, salvo seja, repito, entendo que nenhum deles merece suficiente credibilidade para ocupar mais que uma meia-dúzia de linhas. Na realidade, o que é que um proto-fascista tem a contrapor a um estalinista? Pouco, ou mesmo nada. Acho que nada. Das súmulas lidas, retenho apenas a grosseria de Louçã. É verdade que Portas é profundamente hipócrita e o seu alegado moralismo judaico-cristão apenas servirá, alegadamente, para consumo externo. Porém dizer a alguém que não se pode pronunciar sobre determinado tema, no caso vertente o aborto, é de uma estupidez sem limites. A ser assim, a pasta da Saúde estaria reservada para um licenciado em Medicina, a Defesa aos militares e por aí adiante...
Se o BE representa uma esquerda moderna, então prefiro a clássica. Sem jambés e humor de gosto duvidoso. E, vistas bem as coisas, a Internacional até é bonita...

A "novela" dos debates televisivos começa a enjoar. Começo a achar que Santana não quer mesmo nenhum debate...
Já agora, se o Presidente da República se deveria pronunciar e intervir neste assunto, sugiro que Santana & amigos peçam a Belém que intervenha e bloqueie as catadupas de nomeações, cujo balanço final, apesar de ter sido prometido para sexta-feira, ainda não foi divulgado.

Venha rapidamente a campanha e as eleições. Para ver se o ar fica mais puro...

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O proto-fascista chocou-me um bocado. Explica melhor
Ass: Santinha

25/1/05 11:13  

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