quinta-feira, fevereiro 10, 2005

Que raio de campanha


Esta alegada campanha eleitoral mete aflição. Pela indigência intelectual, pelos truques e manobras baixas, pelo espectáculo mediático televisivo, pelas sucessivas manipulações.
É mesmo um tempo do vale tudo.
Assim sendo, desde já declaro a reafirmo a minha compreensão e afecto por alguns menos favorecidos. Jerónimo, pelo nome (Geronimo, o apache), convicções e eficácia, Garcia Pereira, pelo homem e advogado, já que não me lembro de mais ninguém no actual MRPP e, last bur not the least, Aires Rodrigues e Carmelinda Pereira, ele cabeça de lista por Leiria, foi vidreiro, ela por Lisboa, já com direito a entrevista televisiva. São fundadores do POUS, nascido de uma dissidência trotskista surgida no PS. Foram ambos deputados. Lembram-se?

Acabo de ouvir

Portas a apelar ao voto dos católicos. Não sei se o padre Seabra vai na cantiga. É que correm alguns rumores/boatos muito antigos sobre vida privada do líder do CDS-PP. Nada consentâneos com a moral vigente...
Santana com os artistas. No seu meio natural. Pois não é Santana, ele mesmo, um artista português de renome, só ofuscado pelo mítico "zezé camarinha"? (Deve ser pseudónimo. Ninguém se chama assim. Daí as minúsculas e as aspas)
Por falar em boatos. Parece que Eurico de Melo, um grande eurodeputado do PSD, ressuscitou. Sobre este bisavô do do PPD(?)/PSD(?) continuam a correr muitos boatos, todos eles insidiosos... Falam de uma pasta desaparecida, roubada, sei lá... E de Bruxelas também, já que Estrasburgo é do tamanho da Póvoa de Varzim...

Sócrates já não sei mesmo com quem... Nem onde... Nalgum seminário, com Guterres, pois claro!

O padre Louçã a debitar mais umas encíclicas com aquela arrogância e despudor que o caracterizam.

Socorro!

Acabe-se rapidamente com isto. Preciso de um governo, qualquer um, desde que minimamente honesto e credível.
Santana não cumpre nenhuma das condições mínimas...

1 Comments:

Blogger G. said...

Permite-me discordar de ti. A vida privada de alguém, quer seja católico ou não, não têm necessariamente a ver com “os consentâneos da moral vigente”. Uma coisa é ser católico outra é ser beato – adjectivo: devoto com sinceridade ou não. A Igreja pode apregoar o que bem entender, mas os católicos podem concordar ou não com isso. Um exemplo: se o sexo só serve para procriar, como manda a Igreja, então somos todos uns pecadores. Ser católico não é seguir a preceito todos os mandamentos da Igreja. Ser católico é ter fé, acreditar na Justiça dos Homens, ser solidário, e muito mais.
Tenho dito!

10/2/05 15:51  

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