Primeiro desafio
Os motivos que levaram Isaltino Morais a abandonar o governo de Durão Barroso são conhecidos. As famigeradas contas bancárias na Suiça que o ex-autarca convenientemente se esqueceu de incluir na declaração patrimonial entregue no Tribunal Constitucional. Que, mentirosamente, atribuiu a um sobrinho taxista. Depois, surgiram notícias que o ligavam a negócios imobiliários pouco transparentes com contrapartidas ainda mais estranhas.
O caso está a ser investigado há mais de um ano.
Isaltino acha-se o candidato social-democrata preferido pelos munícipes de Oeiras. Se calhar tem razão. E, assim, decidiu desafiar o PSD a apoiá-lo, dexando de fora a sua substituta.
Arregimentou umas assinaturas, comprou a JSD de Lisboa e vai daí exigiu que Marques Mendes se definisse. Ou ele ou a substituta.
Marques Mendes escolheu. E deixou de fora Isaltino. Que, em comunicado, anuncia a ua candidatura como independente.
Não vejo bem como isto vai acabar. Um militante do PSD assumir que vai combater o seu partido nas urnas?
Marques Mendes tem agora pela frente uma decisão difícil. Se pactuar com esta novela, perde prestígio interno. Se puxar pelos galões de líder e suscitar a expulsão do militante rebelde, compra uma guerra não direi interminável, mas certamente prolongada.
Claro que os telhados de vidro de Isaltino poderão sempre ser invocados. Há vários exemplos.
É por estas e por outras que apoio a limitação de mandatos...
O caso está a ser investigado há mais de um ano.
Isaltino acha-se o candidato social-democrata preferido pelos munícipes de Oeiras. Se calhar tem razão. E, assim, decidiu desafiar o PSD a apoiá-lo, dexando de fora a sua substituta.
Arregimentou umas assinaturas, comprou a JSD de Lisboa e vai daí exigiu que Marques Mendes se definisse. Ou ele ou a substituta.
Marques Mendes escolheu. E deixou de fora Isaltino. Que, em comunicado, anuncia a ua candidatura como independente.
Não vejo bem como isto vai acabar. Um militante do PSD assumir que vai combater o seu partido nas urnas?
Marques Mendes tem agora pela frente uma decisão difícil. Se pactuar com esta novela, perde prestígio interno. Se puxar pelos galões de líder e suscitar a expulsão do militante rebelde, compra uma guerra não direi interminável, mas certamente prolongada.
Claro que os telhados de vidro de Isaltino poderão sempre ser invocados. Há vários exemplos.
É por estas e por outras que apoio a limitação de mandatos...
1 Comments:
Pode ser que até lá... desista. Era o melhor que tinha a fazer. E isto deve ser tudo uma forma de armar confusão.
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