sábado, janeiro 21, 2006

Tempo de reflexão…

… é tempo de sabedoria popular

Em Janeiro sobe ao outeiro; se vires verdejar, põe-te a cantar,
se vires Cavacar, põe-te a chorar.

Quem vai ao mar avia-se em terra;
quem vota Cavaco, mais cedo se enterra.

Cavaco a rir em Janeiro, é sinal de pouco dinheiro.

Quem anda à chuva molha-se;
quem vota em Cavaco lixa-se.


Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de perdão;
parvo que vota em Cavaco, tem cem anos de aflição.

Gaivotas em terra temporal no mar;
Cavaco em Belém, o povinho a penar

Há mar e mar, há ir e voltar;
vota Cavaco quem se quer afogar.

Março, marçagão, manhã de Inverno tarde de Verão;
Cavaco, Cavacão, manhã de Inverno tarde de inferno.

Burro carregando livros é um doutor;
burro carregando o Cavaco é burro mesmo.


Peixe não puxa carroça;
voto em Cavaco, asneira grossa.


Amigo disfarçado, inimigo dobrado;
Cavaco empossado, povinho atropelado.

A ocasião faz o ladrão,
e de Cavaco um aldrabão.

Antes só que mal acompanhado,
ou com Cavaco ao lado.


A fome é o melhor cozinheiro,
Cavaco o melhor coveiro.

Olhos que não vêem, coração que não sente,
mas aturar o Cavaco, não se faz à gente.


Boda molhada, boda abençoada;
Cavaco eleito, pesadelo perfeito.


Casa roubada, trancas na porta;
Cavaco eleito, ervas na horta.

Com Cavacos e bolos se enganam os tolos.

Não há regra sem excepção,
nem Cavaco sem confusão.

De Boliqueime, nem bom vento nem porra nenhuma.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Já li isto noutro lugar.
É plágio.

22/1/06 07:06  
Anonymous Anónimo said...

Meu caro primo, como estou em Espanha dei-me ao luxo de quebrar o tempo de reflexão. Ehehe. Foi apenas uma resposta aqui ao meu companheiro blogosférico. Um abraço.

22/1/06 11:05  

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