sexta-feira, janeiro 28, 2005

Futebóis e Barca Velha


Pois, é verdade que o jogo da Taça de Portugal que, ontem, opôs o Benfica ao Sporting na Luz foi uma grande partida. Sem sombra de dúvidas, o melhor jogo desta época televisiva nacional. Verdade que o resultado final poderia ter ido para qualquer lado, tal o equilíbrio entre as duas equipas. Ganhou o Benfica? Ainda bem. Porque entre um e outro, veham os vermelhos.
Mas, parece que há sempre um, duas horas depois, eis que surgiu o Manchester United a receber o Chelsea na meia final da Taça da Liga Inglesa.
Já tinha sido uma bela noite de futebol. Ali pela hora de jantar.
Depois veio o hino. O futebol assassino, corrido e jogado durante 90 minutos, com uma única finalidade. Marcar golos, o Chelsea, principalmente depois de se ter apanhado a ganhar, quando o adversário menos o espera.
Este Chelsea de Mourinho é arrasador. Metem aflição as (poucas) manobras enganadoras de que me apercebo, as tácticas de adormecimento do adversário e o talento dos jogadores. São momentos de êxtase.
Ontem, foi uma grande noite de futebol.
PS: Parece que Mourinho tinha prometido a Alex Ferguson um grande jantar, com um grande vinho. Rezam as crónicas que lhe terá dado a beber Barca Velha de 1964. Já tivemos - o autor e o "azul-cueca" - o privilégio (único) de o beber. Graças a alguém que me ensinou a compreender o vinho. Diz o «The Guardian» que cada garrafa vale 350 euros. Por esse valor, meus caros bifes analfabetos, compro-as todas e, em 24 horas, dupico o capital investido. Esclareço que não paguei a garrafa. O relato do evento foi publicado, há largos anos, no suplemento dominical de um matutino portuense de referência... E está afixado à porta do restaurante. (Obrigado CM)
Não há muitos dias, cá em casa, abriram-se Callabriga e Quinta da Lêda, produtos da "família Ferreirinha", já sem a sombra protectora de Fernando Nicolau de Almeida.
Sendo que este é um blog eclético, o assunto será amplamente glosado.