Adeus António
Há muitos anos que não te via. Quase trinta. Há outros tantos que te sabia na carreira diplomática. Conheci-te, assim o julgo, como segundo secretário de uma embaixada lusa num PALOP. Nos idos de setenta. Várias vezes fomos companheiros/organizadores de jantares na sede da representação diplomática, ali para os lados da Avenida Julius Neyrere. Mesmo ao lado de um fabuloso restaurante, o "Bússola", que frequentamos assiduamente. Recordo, de então, algumas idas ao aeroporto em busca do correio diplomático, cujos sacos tresandavam a bacalhau e enchidos. E quando a tripulação da TAP saía carregada de garrafões de vinho da Adega Cooperativa de Lagoa. Pronto, soube anteontem que te foste. Por pudor, não te digo nem como ou onde.
Mas posso dizer-te que, durante largos anos, falei de ti. E comentei os teus infinitos recursos práticos. Algumas conversas, outras tantas noites de convívio. Foste amigo de muita gente. Meu também.
PS: Já me esquecia. Na altura, não usavas óculos... Eras, como todos, mais magrinho...
Mas posso dizer-te que, durante largos anos, falei de ti. E comentei os teus infinitos recursos práticos. Algumas conversas, outras tantas noites de convívio. Foste amigo de muita gente. Meu também.
PS: Já me esquecia. Na altura, não usavas óculos... Eras, como todos, mais magrinho...
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