terça-feira, agosto 02, 2005

Apenas de memória e em Moledo

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Não sei mesmo por onde começar. Hesito entre vários assuntos. Não consigo hierarquizar o que pretendo dizer. Sendo assim, vou a eito. À sorte e à morte e que Deus nos proteja.

Citações prévias: “He must be between neverland and goodbye”. Os cinéfilos entender-me-ão. (Aos outros recomendo a compra, em DVD, do filme de Clint Eastwood).
“Não te negues a nada, não te ofereças para nada e seja o que Deus quiser”. Li isto na ÚNICA do arqº. Saraiva e terá sido proferida por um dos descendentes/herdeiros de Sebastião José de Carvalho e Mello, dito Marquês de Pombal.

A primeira ajusta-se na perfeição à minha vontade/ambição. A segunda, exceptuando a primeira asserção, cumpri e cumpro-a até ao fim. Se não me tivesse recusado a nada, estaria hoje, e ainda, empregado. Obrigado, a quem me gerou, por me ter possibilitado tamanha ousadia há um ano. Isto é: recusar-me a lamber botas de gente pouco recomendável.

Findo isto, vamos ao que interessa.

24 anos depois, regressei a Vilar de Mouros. Gostei do que ouvi. Não digo o quê ou quem por respeito às actuais gerações. Confesso ter sentido alguma nostalgia e inveja. Mas as noites no “P’ra lá caminha” são irresistíveis. (Obrigado à “Santinha”, à Maria Amélia e, sobretudo, ao Amigo e ex-companheiro blogosférico.)

Almocei/almoçamos em Paredes de Coura, no Conselheiro/Vilaça, com amigos de antanho. Obrigado, M e HVD. A próxima será cá em casa, com tintos a preceito. Ou noutro sítio qualquer…

Campos Cunha foi-se. Veio Teixeira Santos. O primeiro, assim penso, um técnico e académico sem mácula. Politicamente inapto. Este, vamos lá ver…

TGV e OTA? Por favor, expliquem-nos isso tudo muito bem. É que, até hoje, ainda não percebi as vantagens dessas opções. Com excepção da banca e das grandes construtoras – dois sectores que pagam os impostos que querem e quando querem e que são os grandes financiadores dos partidos – ainda ninguém veio defender tais projectos.

Limitação de mandatos. Lá para 2013 e só para os autarcas. Até lá, venha o bokassa da Madeira e outros que tais. Grande PS e grande PSD. É mesmo assim!... (Marques Mendes é mesmo um líder menor, refém dos Marques Guedes/Guilhermes Silvas e outros que tais.)

Soares vs Cavaco? Deuses! Será que, para não ver de novo o ex-PM a espumar, terei que “abraçar” um MASP3? Por favor, poupem-me! …

Depois da Galp-Energia, descobri agora outro potencial grande emprego. Na Abraço, de Margarida Martins. O único problema que detecto é odiar esta OPORTUNISTA que vive à custa dos meus impostos e que nunca me deixou entrar no Frágil. É, mesmo, um grande negócio…

Foi-se A Capital e O Comércio do Porto. Pelo menos no imediato. Leio lamentos balofos e acusações injustas. Do primeiro título não falarei por desconhecimento de causa. Do segundo sim. Andei por lá, nos idos de oitenta, às ordens do inefável Manuel Teixeira, administrador da Lusomundo e actual chefe de gabinete do rio pestilento que governa o Porto. (Por falar nisso, tenho avistado ao longe o número 2 deste grande líder, aparentemente acabrunhado. Alugou casinha em Caminha. Será que a mansão da Praia da Amorosa se foi?)
Os responsáveis disto tudo têm nomes. A saber: o PSD que empregou ali todos os seus fiéis, de Manuel Teixeira a Alberto Carvalho. A Gilda mais o “artista” de Oliveira de Azeméis. Finalmente, António Matos, o tal que “comprou” A Capital ao Balsemão e, depois, teve lábia suficiente para enganar a Prensa Ibérica. Em última instância, este é o grande responsável. Não menciono mais ninguém por razões óbvias…

Dito isto, e já lá vão muitos parágrafos, prometo hibernar mais uns dias em terras do Minho.

(Imagem de Fausto Vasconcellos)

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Esqueceste-te de uma coisa muito importante. Isto:

Caldo Verde
Receita para 4 pessoas
Ingredientes:
1/2 kg de batata
1 couve portuguesa ou galega
azeite, sal e água q.b.

Preparação:
Fazem-se as folhas das couves num rolo, apertam-se na mão e cortam-se em fios finos.
Lavam-se em várias águas frias até a última água não ficar esverdeada.
Descascam-se as batatas e leva-se a cozer em água, temperada com sal. Depois de cozidas passam-se pela varinha mágica, junta-se o azeite, deixa-se levantar fervura e à hora de servir deita-se a couve.
Coze-se em lume forte, com a panela destapada para a couve ficar verde, retira-se do lume pouco depois de levantar fervura, pode ser servido com umas rodelas de chouriço.

Bom apetite!

2/8/05 10:21  
Anonymous Anónimo said...

engano: 34 anos, sff!!!

24/7/06 03:10  
Anonymous Anónimo said...

http://moledo-minho.blogspot.com

21/6/08 18:00  

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