Back to basics
Há poucas horas, na SIC Notícias ouvi, ainda que não muito atento, um ex-ministro de Guterres. Nada menos que Augusto Mateus, o mentor/autor do [seu] plano, um aglomerado de boas intenções cujo resultado foi nada. Ou quase nada.
Custa-me, por isso, ouvir este e outros que tais a debitar opiniões sobre os titulares e composição dos ministérios ligados ao sector: Economia e Finanças. Por várias razões. Porque, nalguns casos, cheira à légua a “dor de corno”. Depois, parecem emergir do fundo do oceano para os tais cinco minutos de fama. Finalmente, porque dificilmente se conseguem libertar do cheiro a mofo. Um problema que preocupa os enólogos e, de sobremaneira, os políticos em fim de vida.
O caso de Augusto Mateus é mais um entre tantos e tantos outros. Independentemente dos partidos onde se encontram filiados ou estão “registados” como simples simpatizantes/apoiantes.
Dou de barato que Campos e Cunha, indigitado ministro das Finanças, terá falado na sua qualidade de académico quando aventou a possibilidade de ser obrigado a subir a carga fiscal. No mínimo, o Professor foi ingénuo. No entanto, e em teoria, isto afigura-se (me) uma (quase) inevitabilidade. Enquanto não for possível apurar com rigor o défice de 2004 – o que será, sem sombra de dúvidas, uma tarefa ciclópica, tantas e tantas foram as manobras – ninguém, com excepção de Nosso Senhor, que parece não ter sido eleito, poderá pronunciar-se sobre o estado das finanças públicas.
Claro que a canhestra afirmação de Campos e Cunha foi, de imediato, aproveitada. Pela Oposição, legitimamente. Pelos auto-intitulados representantes dos agentes económicos com toda a hipocrisia. Senão vejamos: no universo nacional, quantas empresas pagam IRC? Que percentagem das restantes não declara lucros há mais de cinco anos? Que percentagem remanescente, pura e simplesmente não presta contas ao fisco? Finalmente, quanto paga o sector financeiro? E quanto deveria pagar? E a offshore da Madeira?
E nós, os restantes?
Sem qualquer sombra de dúvida. A questão da evasão fiscal será a primeira batalha a travar por Campos e Cunha. Quanto mais não seja para compensar os sucessivos dislates cometidos por Manuela Ferreira Leite e, sobretudo, Bagão Félix.
Custa-me, por isso, ouvir este e outros que tais a debitar opiniões sobre os titulares e composição dos ministérios ligados ao sector: Economia e Finanças. Por várias razões. Porque, nalguns casos, cheira à légua a “dor de corno”. Depois, parecem emergir do fundo do oceano para os tais cinco minutos de fama. Finalmente, porque dificilmente se conseguem libertar do cheiro a mofo. Um problema que preocupa os enólogos e, de sobremaneira, os políticos em fim de vida.
O caso de Augusto Mateus é mais um entre tantos e tantos outros. Independentemente dos partidos onde se encontram filiados ou estão “registados” como simples simpatizantes/apoiantes.
Dou de barato que Campos e Cunha, indigitado ministro das Finanças, terá falado na sua qualidade de académico quando aventou a possibilidade de ser obrigado a subir a carga fiscal. No mínimo, o Professor foi ingénuo. No entanto, e em teoria, isto afigura-se (me) uma (quase) inevitabilidade. Enquanto não for possível apurar com rigor o défice de 2004 – o que será, sem sombra de dúvidas, uma tarefa ciclópica, tantas e tantas foram as manobras – ninguém, com excepção de Nosso Senhor, que parece não ter sido eleito, poderá pronunciar-se sobre o estado das finanças públicas.
Claro que a canhestra afirmação de Campos e Cunha foi, de imediato, aproveitada. Pela Oposição, legitimamente. Pelos auto-intitulados representantes dos agentes económicos com toda a hipocrisia. Senão vejamos: no universo nacional, quantas empresas pagam IRC? Que percentagem das restantes não declara lucros há mais de cinco anos? Que percentagem remanescente, pura e simplesmente não presta contas ao fisco? Finalmente, quanto paga o sector financeiro? E quanto deveria pagar? E a offshore da Madeira?
E nós, os restantes?
Sem qualquer sombra de dúvida. A questão da evasão fiscal será a primeira batalha a travar por Campos e Cunha. Quanto mais não seja para compensar os sucessivos dislates cometidos por Manuela Ferreira Leite e, sobretudo, Bagão Félix.
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