Quero a minha quota
No Governo de Sócrates, pelo menos ao nível ministerial, parece só haver duas mulheres. Uma delas conheço-a. De incontáveis e incontornáveis tertúlias ali para os lados do “Orfinho”.
Logo se levantaram as vozes habituais. Muitas em defesa de uma deputada da qual, lamento, nunca ouvi falar: Sónia Fertuzinhos.
Pois, pelas quotas, há falta de mulheres. Partindo do princípio, duvidoso, de que a competência entra no capítulo das quotas, gostava de saber quantos deficientes tem este Governo. E já agora, o anterior, o anterior-anterior, o anterior-anterior-anterior e por aí além…
E a quota dos imigrantes? Dos negros? Dos homossexuais? Das lésbicas? Dos transexuais? Dos desempregados? Dos desinseridos? Dos invisuais? Dos obesos compulsivos?
E dos que, como eu, não conseguem resistir aos vinhos do Douro? Apesar dos estúpidos preços?
Poupem-me às quotas! Já chega!...
Vamos ao que interessa. Que é fazer qualquer coisinha por Portugal. Nada mais se exige...
Logo se levantaram as vozes habituais. Muitas em defesa de uma deputada da qual, lamento, nunca ouvi falar: Sónia Fertuzinhos.
Pois, pelas quotas, há falta de mulheres. Partindo do princípio, duvidoso, de que a competência entra no capítulo das quotas, gostava de saber quantos deficientes tem este Governo. E já agora, o anterior, o anterior-anterior, o anterior-anterior-anterior e por aí além…
E a quota dos imigrantes? Dos negros? Dos homossexuais? Das lésbicas? Dos transexuais? Dos desempregados? Dos desinseridos? Dos invisuais? Dos obesos compulsivos?
E dos que, como eu, não conseguem resistir aos vinhos do Douro? Apesar dos estúpidos preços?
Poupem-me às quotas! Já chega!...
Vamos ao que interessa. Que é fazer qualquer coisinha por Portugal. Nada mais se exige...
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