segunda-feira, agosto 08, 2005

Sondagem

Quem me conhece sabe que, com alguma facilidade, admito ter errado. Normalmente, isso acontece fruto da emoção. Que, consabidamente, comporta alguma irracionalidade.
A correcção é SEMPRE feita desde que me sejam fornecidos elementos que desconheço.
O que não aconteceu, ou acontece, no caso da sondagem eleitoral de Amarante.
Presumo e assumo que a edição electrónica de «O Primeiro de Janeiro» corresponde à realidade, isto é, ao papel.
Assim sendo, em minha opinião, a dita sondagem nunca deveria ter sido publicada.
O texto é anónimo. A ficha técnica poderia ter sido gizada no final de um jantar de amigos. A sondagem não é de «O Primeiro de Janeiro». Sustento, até prova em contrário, que foi encomendada e dada ao «PJ» pelo beneficiário.
Admito que o jornal ou um dos seus jornalistas tenha tido acesso à dita em primeira mão. Mas, em nenhuma circunstância, deveria ter sido publicado do modo como o foi.
É uma opinião. Apenas uma. Mais uma. Que, em circunstância alguma pretendeu beliscar a dignidade e integridade pessoal e profissional de ALGUNS jornalistas que permanecem ao serviço do título.