...José Sócrates remodelou o Governo. Saúde e Cultura. Pronto! Pode vir a ser um bom princípio.
Correia de Campos bateu a porta, cansado de, sozinho, tentar executar uma política que já vinha de anos anteriores - o fecho de urgências e maternidades foi advogado já nos tempos finais de Cavaco - coisa difícil como se vê, aliada ao aperto orçamental. Correia de Campos, pelo menos, saiu pelo próprio pé.
Isabel Pires de Lima saiu por total inaptidão. Ainda por cima, decidiu meter-se com um alegado e dito comendador - rapaz que, um dia, ainda me vai explicar como fez fortuna em duas ou três décadas sem traficar armas, diamantes, droga ou seres humanos. José, Joe, sei lá como se chama, mas que consegue fazer todos os negócios com o Estado desde que perdeu a refinariazinha que pretendia construir lá para o sul, lá isso é verdade.
...o bastonário da Ordem dos Advogados inaugurou uma nova forma de exercício do cargo. Justificando-se com o facto de ser ou ter sido jornalista - a acumulação, se não é, deveria ser interdita - Marinho voltou a dar o seu melhor. Principalmente na má educação e falta de princípios. Não é que aprecie o rapaz de Macau que preside a um conselho qualquer da OA - nunca o fiz - mas o que ele disse disse-o com propriedade. Acho que não compete a um bastonário falar demais...
Este é um dos problemas das ordens. Se um advogado não se revê no chefe, não há modo de lhe escapar. Para exercer a profissão, é obrigatória e inscrição e respectivo pagamento das quotas (não sei bem se assim se chamam).