quinta-feira, julho 07, 2005

Promessa antes de ir a banhos no Minho, pois claro!...

Se o Xico Santos da (falida) Talento conseguir mostar-me isto no fabuloso circuito da Boavista do dr. Rio...
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...que "comprou" um Simca 1000, prometo não me pirar já para aqui.
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Como estou certo que isso não vai acontecer, já meti o saquinho de viagem no meu clássico.
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Que é mesmo meu. Paguei-o. Não o descobri na garagem do meu emprego. Todas as reparações são pagas por mim. Não peço nenhum subsídio.
Já sabem onde me encontrar...
...Espero algumas visitas.

quarta-feira, julho 06, 2005

Senhor engenheiro, vá bardamerda!...

Há ricos e ricos. Há gente bem nascida e outros nem por isso. O ícone do empresariado luso - haverá genuínos empresários portugueses a operar por cá? -, ex-empregado de Afonso Pinto de Magalhães, ele próprio um rico mal nascido, decidiu presentear-me com um insulto.
Sendo eu cliente, ainda que esporádico, da cadeia de distribuição Modelo/Continente, ouvi o engenheiro Belmiro Mendes de Azevedo afirmar: "Minha cara [dirigia-se a Fátima Matos Lima/Campos Ferreira(?)/Rocha(?), a devolução do IVA em Julho não passa de uma manobra de marketing, É UM BODO AOS POBRES!". (RTP1/RTPN, programa Prós e Contras.
Permitam-me caros amigos que esqueça temporariamente os valentins, os isaltinos, as fátimas, os avelinos, os albertos insulares, outros miguéis e antónios que tais. Para os quais se recomenda cadeia imediata.
O sr. engenheiro, cujas empresas pagam tarde, mal ou nunca, acha-se no direito de anunciar que me está a dar um bodo aos pobres. Como, felizmente, não necessito dos favores de sua excelência, declaro desde já que lhe vou devolver os (poucos) talões de desconto que possuo com origem nas ditas cadeias de distribuição.
Até por que tenho verificado que os preços do Continente, pelo menos nos produtos que me interessam, estão longe de ser atractivos.
Assim sendo, desejo muito simplesmente que o senhor engenheiro vá morrer longe da minha vista. Enquanto me recordar, não porei os pés em nenhum supermercado do senhor engenheiro. Porque o dito empresário é, no mínimo, mal agradecido. A sua fortuna (e dos seus) foi feita graças aos supermercados. Os tais que estão a "dar um bodo aos pobres".
Dispenso-o. Mas, ao mesmo tempo, intimo o grupo SONAE a pagar TODOS, mesmo TODOS, os impostos devidos. Incluindo os devidos por si. Isso sim, seria MESMO uma atitude digna. Mas que não seria um bodo aos pobres.
Senhor engenheiro: permita-me uma vulgaridade. Vá bardamerda!...

terça-feira, julho 05, 2005

Ódios de estimação

Acabo de descobrir uma foto das grandes corridas que o dr. Rio vai organizar no próximo fim-de-semana no Porto.
Economista competentíssimo, dirigente do PSD que protagonizou uma "limpeza dos ficheiros" que, ainda hoje é recordada - julgo que o seu actual mandatário (*) poderá falar disso se o desejar - um verdadeiro ícone da honestidade política, Rio poderá e deverá esclarecer os portuenses (ingratos, como eu) que lhe pagam as mordomias, quanto vai custar o "escarro" propagandístico do próximo fim-de-semana.
Tendo em conta o estado das finanças autárquicas que herdou, tema amplamente glosado por si e pelos seus sicários, espera-se que o dr. Rio abra a pista em cima desta bela carruagem.
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Quanto ao Simca 1000 que terá comprado após ter sido despedido da empresa onde trabalhava, mas que o colocou no Parlamento, esperemos que fique em definitivo na garagem.
Já agora: o apartamentozinho na Praia da Amorosa, está bem? E o dr. Morais? Como vai? Já terá pago a reparação do VW 1302S azul? E os almoços e jantares de trabalho no Dom Tonho? Não há azar, o Branquinho trata de tudo.
Já sei que tudo isto é de mau gosto. Que querem? São ódios de estimação...
(*) Apoiou Mário Soares e participou activamente no MASP. E dizia cobras e lagartos de Cavaco Silva...

See you soon... (*)

(*)...Que é, como quem diz, "até breve!"
Hoje, amanhã, se calhar sexta-feira, parto para banhos. Já o deveria ter feito. Mas assola-me uma imensa inércia. Que espero combater com sucesso nestes próximos tempos. Assim sendo, vamos ao que interessa. As corporações.
1 - Os sindicatos portugueses, as centrais sindicais, julgam viver na década de oitenta do século passado. Não lhes interessa se representam ou não a maioria dos grupos sócio-profissionais que dizem representar. Pela parte que me toca, ainda bem que não me revejo neste segmento. Costumo dizer: "Já dei para esse peditório". Verdade: fui sindicalizado durante largos anos, fui dirigente sindical (eleito), fui delegado sindical, pertenci a Comissões de Trabalhadores. Hoje, lamento os sindicatos. Já não é possível ouvir os seus dirigentes sem esboçar um sorriso (cínico) de condescendência...
2 - Os funcionários públicos andam chateadíssimos. Parece que o Governo quer acabar com algumas regalias injustificadas, reformas, ADSE, regime de faltas e outras mordomias que tais. Manif's sucessivas. Pois, a FP omite um pequeno pormenor. O Estado não faliu (até hoje) e, portanto, trata-se de um emprego para a vida inteira. Que, no caso, da FP termina mais cedo...
3 - Os professores também andam irritados. Dez mil com horário zero. Isto é, em casa, sem fazer nada, a ganhar o ordenadito. Progressão na carreira assegurada. Mais sete mil considerados com inaptos para a profissão mas que continuam na escola como se nada fosse. Bem visto. Mil e cem espalhados pelos sindicatos (alguém sabe quantos haverá?) pagos pelo Estado. Melhor visto. Correcção de exames? Tarefa paga à parte. Baixas? Pois claro, tantas quantas as necessárias. Acções de formação organizadas pelos sindicatos? Porque não? É, assim, a canseira de ensinar. Pelo menos no litoral. O caso é muito simples: 1/3 dos professores está a mais. Numa empresa privada, seriam objecto de lay off. No Estado são promovidos.
4 - Ter-se-á acabado com o regime assistencial da PSP. Uma mina. Qualquer "meliante" da corporação beneficiava de um regime especial para o qual não contribuía. Ficava tudo a cargo dos restantes contribuintes. Mais: se cassasse, acasasalasse ou "ajuntasse" cinco ou seis vezes, tudo ficava abrangido. Filhos? Pois claro, até ao fim da vida. Fossem eles deficientes, empresários, dealers de droga ou administradores da Caixa Geral de Depósitos. Pois...
Justificação: "Então a partir de agora tenho que ir ao mesmo sítio onde vão os criminosos que prendi?"
Já agora: serei eu obrigado a ir aos mesmos sítios destes animais?
5 - Praças (soldadesca) da Armada andam de rastos. Anuncia-se o fim do subsídio de embarque. Será que os bombeiros têm ajudas de custo para apagar fogos e os mineiros auferem mais se descerem abaixo dos três metros?
6 - Os enfermeiros gostam mesmo do seu presidente. O amigo do dr. Tato do Hospital de São João no Porto que, há mais de uma década, ocupa abusivamente as antigas instalações da antiga Clínica Heliantia em Francelos. É uma profissão desgastante. É verdade. Entre os hospitais e as clínicas privadas, com urgências (pagas à parte), deve ser mesmo difícil... Ter tempo para ganhar mais que o Presidente da República.
PS: Volto amanhã, se me apetecer, para glosar o atentado da Al Qaeda no Porto do dr. Rio. Mas não só: Isaltino, Valentim, Fátima, Avelino e o filho da puta do Jardim - devolvo-lhe o insulto - não perdem pela demora...