Se o ridículo matasse
.2 – O douto secretário-geral da Fenprof sabe tudo sobre o ensino actual.
. 3 – Esquece-se sempre de dizer que há 18 anos, repito 18 anos, que não põe os pés numa sala de aulas, não enfrenta os alunos nem fala com os pais. Tudo isto graças a um sistema sindical que, e gostava se saber quanto, custa uns milhões de euros anuais aos erário público. Para o qual contribuo…
. 3 – A manifestação a que aludo no primeiro ponto foi um sucesso. Ora capitalizar um sucesso é tarefa que exige inteligência. Coisa que Mário Nogueira não possui. É natural, já que a dita necessita de ser exercitada, coisa que o rapazola não faz há 18 anos. Mas rentabilizar um enorme sucesso é algo que só está ao alcance de alguns eleitos. Infelizmente, no actual panorama do sindicalismo português não vejo ninguém com capacidade para tal.
. 4 – Posto isto, Mário Nogueira, inebriado com o perfume das bifanas comidas sábado à tarde em Lisboa, garantiu que “ se não houver um recuo até sexta-feira [hoje] serão desencadeadas novas formas de protesto”.
O Nogueira foi mesmo mais longe a atingiu as raias do ridículo, quando disse que este prazo “é a última oportunidade” dada à ministra “para provar se merece ou não estar à frente do Ministério”, ainda que tenha sido peremptório: “Na nossa opinião não merece”.
. 4 – Mário Nogueira vive num mundo ficcional. A culpa não é dele, mas dos professores que se deixaram arrastar para uma guerra antecipadamente perdida. Porque Maria de Lourdes Rodrigues, goste-se ou não da senhora (acho-a de uma inabilidade política surpreendente) vai continuar em funções.
. 5 – Já agora: bem ou mal, o Governo foi eleito por todos. Não me recordo de ter votado em Mário Nogueira para nada. Nem sequer para administrador do condomínio…